A Associação Piauiense do Ministério Público emitiu nota lamentando o assassinato do promotor Thiago Faria Godoy Magalhães, do Ministério Público de Pernambuco.
Thiago foi executado com 20 tiros e seu corpo encontrado, nesta segunda-feira (14), dentro de carro, no município de Itaíba, região do Agreste Pernambucano.
A nota da APMP, além de lamentar a morte do promotor de Justiça, cobra apuração dos fatos e elucidação dos acontecimentos para punição efetiva dos responsáveis pelo crime.
O crime
De acordo com a polícia, o crime teria ocorrido por volta as 9h da manhã de hoje, na PE 300, quando a vítima seguia para o trabalho, no prédio do Tribunal Justiça de Pernambuco de Itaíba.
Ainda segundo a polícia, o carro do promotor foi seguido por outro veículo. Depois de efetuar o primeiro disparo, os assassinos teriam bloqueado a passagem do carro da vítima, descido do carro e executado o promotor com diversos tiros, fugindo em seguida.
A noiva da vítima, Mysheva Freire Ferrão Martins, que também estava no veículo, teria conseguido pular do carro no momento do primeiro disparo. Ferida com escoriações pelo corpo, ela foi atendida na Maternidade João Vicente, em Itaíba, de onde já recebeu alta médica.
Thiago era formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, autor de livros jurídicos e professor de cursos preparatórios para concursos. Ele tomou posse como promotor em dezembro do ano passado.
Confira a nota na íntegra
A Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) lamenta, com imenso pesar e dor, o assassinato do promotor de Justiça do Estado de Pernambuco, Thiago Faria de Godoy Magalhães, cujo corpo foi encontrado friamente executado com 20 perfurações de bala, nesta segunda-feira (14), no município de Itaíba, região do Agreste Pernambucano, reforçando os votos de solidariedade e rogando por paz e rápida resignação dos amigos e familiares do Promotor de Justiça Thiago Farias, neste momento grande tristeza.
Aguardamos a rápida apuração dos fatos e elucidação dos acontecimentos, punindo os responsáveis pela nefasta conduta perpetrada e, desfavor do jovem representante do Ministério Público
Atenciosamente,
A Diretoria