O Ministério Público do Piauí criou um grupo para discutir a situação de detentos portadores de transtorno mental recolhidos na Comarca de Teresina.
O grupo busca, em parceria com entidades que tratam de questões relacionadas à qualidade do sistema prisional, desenvolver ações para resolver problemas identificados no tratamento desses detentos.
Um relatório da Comissão de Direitos Humanos da Arquidiocese da capital aponta que a situação dos hospitais Areolino de Abreu e Walter Alencar, por exemplo, é precária no tratamento desses casos.
O MP, por meio do grupo – formado pelos promotores Elói Pereira, Cléia Fernandes, Eny Marcos, Myrian Lago, Fernando Santos e Cláudia Seabra – luta, também, para aumentar vagas nas residências terapêuticas.
“É importante resguardar esses pacientes egressos do sistema prisional, pois eles sofrem preconceito duplamente”, observa a promotora de Justiça Myrian Lago.
Com informações do MP-PI