Associação Piauiense
do Ministério Público

Seis novos promotores de Justiça são empossados no Piauí

 
 
Seis novos promotores de Justiça foram empossados em cerimônia realizada na última segunda-feira (3), na sede da Procuradoria Geral de Justiça do Piauí. Os novos membros vão atuar em comarcas do interior do Estado.
 
Um sétimo promotor nomeado deve tomar posse nos próximos dias. Também foram empossados, durante solenidade na Procuradoria, 14 novos servidores técnicos. Com as posses, o Ministério Público Estadual do Piauí conta, agora, com 152 membros e 201 servidores.
 
“Os membros do Ministério Público devem se colocar à realização dos valores que envolvem o cargo, sendo parceiros e transformadores dos interesses da sociedade”, pontua a procuradora geral de Justiça, Zélia Saraiva Lima.
 
 
Falando em nome dos promotores empossados, o novo promotor Vinicius Calheiros destacou que os membros do MP jamais devem se acomodar “à sombra das estruturas dominantes”, nem ser “complacentes com os poderosos em detrimento dos mais fracos”.
 
 
Os novos promotores de Justiça substitutos do Piauí são: Vinícius Ferreira Calheiros Alves, Gabriela Almeida de Santana, Tallita Luzia Bezerra de Araújo, Márcio Giorgi Carcará Rocha, Romana Leite Vieira, Karine Araruna Xavier e José William Pereira Luz (que ainda será empossado).
 
Conferência Magna
 
A conferência magna de iniciação dos novos promotores de Justiça do Piauí foi feita pelo presidente da Associação Piauiense do Ministério Público, Paulo Rubens Parente Rebouças, que tratou sobre os desafios contemporâneos no Ministério Público.
 
Paulo Rubens destaca a evolução do Ministério Público Brasileiro desde antes da promulgação da Constituição Federal de 88, que garantiu fortalecimento funcional da instituição, até os dias atuais, frisando que o processo de construção do órgão ainda continua.
 
 
Rebouças pontua, ainda, que os novos promotores devem se nortear, além da consciência própria, pela experiência dos que os antecedem na carreira. “Na condição de defensor do povo, o Ministério Público tem uma responsabilidade gigantesca para com a sociedade. Somos a caixa de ressonância do que a população quer”, frisa.
 
 
O presidente da APMP observa, também, que os membros do MP devem primar pelo diálogo com todas as instâncias sociais e esferas do poder, inclusive com a classe política, no sentido de, “por via do debate, ouvir as pessoas e construir soluções para os problemas sociais”.