Fiscalizar o cumprimento da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), segundo os quais, é obrigatória a imunização das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias, é um dos compromissos do Ministério Público do Estado do Piauí(MPPI). Para tanto, o MPPI, por meio dos Centros Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude(Caodij), da Educação e Cidadania(Caodec) e de Defesa da Saúde (Caods) lançou, nessa segunda-feira(24), a campanha “Criança protegida é criança vacinada”.
A campanha alerta para o retrocesso no processo de vacinação infantil ocasionado pela pandemia de covid-19. Dados da Organização Mundial da Saúde(OMS) e do Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância(Unicef) evidenciam que vinte e três milhões de crianças deixaram de receber vacinas infantis básicas por meio de serviços de saúde de rotina em 2020. Esse é o maior número desde 2009 e 3,7 milhões a mais do que em 2019.
Para a promotora de Justiça Joselisse Nunes, coordenadora do Caodij, a importância da campanha reside na prevenção. “Queremos evitar que algumas doenças que já estão erradicadas voltem e proteger a vida dessas crianças. O que a gente percebe é a necessidade de mostrar para a sociedade que é seguro e necessário vacinar nossas crianças. Assim como, diminuiu o quantitativo de mortes com a vacinação de adultos e adolescentes. A vacina também vai poder fazer isso por nossas crianças. É segura, já foi aprovada por nossos órgãos que controlam e tem sido efetiva. Que alcance a todos. Que os pais se sensibilizem e levem seus filhos para vacinar”, destaca a promotora de Justiça Joselisse Nunes.
Com informações do MP-PI